Nós somos os verdadeiros artistas de nós mesmos.
Não caia no erro de perguntar se Abel Teixeira
faz máscaras. “Faço careta”, explica taxativamente. Tudo começou ainda criança,
para se divertir durante o Bumba-meu-Boi. “As caretas eram só de pano. A roupa
era feita de pano velho, estopa ou de palha. Qualquer coisa servia, porque o
mais importante para o Cazumba [seu personagem nas festividades] é brincar. Nós
somos os verdadeiros artistas de nós mesmos.”
De lá para cá, já perdeu as contas de quantas
produziu. Utiliza diversos materiais e temáticas na produção das caretas. E
sente saudade das festas mais antigas. “Hoje, os bois são chamados para brincar
em vários lugares num dia, e aí fica muito cansativo”, lamenta-se.
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